O HOMEM E A EDUCAÇÃO
           
            A linguagem ao ser criada pelo homem nas gerações passadas se tornou uma memória social coletiva, onde a mesma guardava tudo o que aprendia em suas experiências e repassando todo esse aprendizado aos seus descendentes.
          Tornou-se um instrumento potente e inovador. Funcionando como a memória do homem, pois, nela estão guardados todos os seus saberes.
          Entretanto, a linguagem não tem autonomia absoluta em relação à dinâmica da sociedade. Sendo, as novas possibilidades que se configuram em nível da estruturação lingüística que são decorrência das contradições que vão ocorrendo no interior da sociedade, nem sempre havendo resistências e conflitos perante as mudanças.
        Onde a educação passa a ter um papel importante com o surgimento do homem, da consciência e da linguagem que começa o processo de humanização. Destacamos a evolução da linguagem nos seguintes processos:
·         Homonização: surgindo o aparecimento dos antropóides, os nossos precursores;
·         Consciência: aparecendo vagarosamente as condições fisiológicas e neuróticas;
·         Humanização: os primeiros vestígios humanos. Surgindo uma nova espécie, permanece presa à natureza e, que começa a se distanciar;
·         Cultura: diferenciando-se de outros animais, cria-se um mundo próprio. Tornando-se uma criação humana.
         O conceito entre a linguagem e a educação com o decorrer do tempo vão passando por processos e mudanças que a sociedade considera importante com vistas às possibilidades de sobrevivência humana e de realização que se faz presente no interior de uma coletividade humana.
         Na educação, o processo criativo nos permitir a ser provocado e desafiado. Ela não representa apenas a transmissão do conhecimento. Busca novos caminhos a partir dos desafios do presente. Ela é uma prática imprescindível aos seres humanos. Como vivemos em sociedade e por meio dela viabilizamos nossas existências, somos sempre responsáveis pelo destino de todos.
        Podemos refletir a atitude dos chefes indígenas dos Índios das Seis Nações em resposta aos Estados da Virgínia e Maryland referente ao convite feito aos jovens guerreiros da tribo para ingressarem em suas escolas.
       Ressaltando que cada nação ou comunidade possui diferentes concepções uma da outra. De forma, que o processo educativo encontra-se presente em todos os povos e os conteúdos dessas práticas vinculam-se ao que é vital para cada comunidade e sua sobrevivência. Surgindo assim,  a possibilidade de trocas de conhecimentos entre o sujeito e o meio natural, social e cultural perante aos indígenas e os americanos.
     A educação nos prepara para sermos criadores de nós mesmos e do mundo. Criar, buscar novas possibilidades para si e para o seu mundo.

     De acordo com a afirmação de LIBÂNEO: “Educar (e latim, educare) é conduzir de um estado a outro, é modificar numa certa direção o que é suscetível de educação”, está implícita a ideia de que a transcendência é possível. Aceitar essa possibilidade significa entendermos que podemos efetivamente mudar as condições históricas em que estamos inseridos. Significa que nosso aluno, independentemente das condições materiais, pode ser diferente. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Angústia em Filosofia e Psicanálise

A Ética da Psicanálise

Desejo em Filosofia e Psicanálise 10