Epistemologia da Psicanálise


                                     

            TOTEM e TABU: a função do Pai em psicanálise e suas relações com a cultura
    


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           Do ponto de vista psicanalítico, do que um acordo com a civilização sobre a evolução do pai e estando orientado em três direções:
 1ª é histórica e corresponde ao interesse científico da psicanálise;
2ª pode ser entendida como a construção de uma metáfora e diz respeito ao mito freudiano contemporâneo contido no texto Totem e Tabu (1913) ;
3ª diz respeito ao conteúdo simbólico da psicanálise em relação ao pai que vai além do mitológico e pretende mostrar como esta é seu ponto central.
          Assim, a “evolução” se delineia a partir dos textos freudianos focados sobre o interesse científico da psicanálise mais o contexto mitológico que Freud empresta à noção de pai, indo além, num contexto em que a linguagem se instaura com um operador que Lacan chamou de Nome-do-Pai.
         Na mesma época da publicação de Totem e Tabu (1913), cuja relação revela um interesse de Freud  pela etnologia e pela antropologia social, surge o texto denominado O interesse científico da Psicanálise (1913). O momento se caracteriza por certo cosmopolitismo das teses psicanalíticas e das relações destas demais ciências.
         A jovem ciência passou a designar, além da investigação dos processos inconscientes, um modo de tratamento dos conflitos neuróticos: a psicanálise aplicada constituída por uma pesquisa clínica e terapêutica.
         Numa carta de 1914 a Jung, Freud escreve que a biologia que vai em direção à psicanálise, pois trata a sexualidade como função orgânica. Faz notar que a sexualidade objeto da psicanálise é a sexualidade infantil, cujas propriedades estão presentes na concepção biológica.
         A experiência analítica encontrará nas neuroses o mesmo modo de funcionamento que ocorrem nessas formações sociais pré-históricas, ligando o modo de ser narcísico do neurótico ao do primitivo ao atribuir um grande valor às ações psíquicas.
       Segundo Freud, toda história da civilização nos mostra os caminhos que os homens tomaram para a realização de seus desejos insatisfeitos, levando em conta a alteridade de condições e as interdições provenientes da realidade.

               

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