A Educação e a Humanização na atualidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO
SANTO – UFES
Lizandra
dos Santos Pereira
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
A educação e a humanização na atualidade
Castelo/ES
2017

A humanização e a educação na atualidade¹.
Lizandra dos Santos Pereira²
Resumo: A
elaboração do artigo tem como eixo “A educação e humanização na atualidade”,
devido aos módulos trabalhados durante o primeiro semestre do curso de
Filosofia e Psicanálise – UFES/ES, no Pólo de Castelo.
Tendo
como objetivo de refletir as ações e relações ocorridas dentro da escola, que
estará sendo apoiadas através de conversas feitas entre colegas, colocações
feitas durante os encontros no pólo e algumas citações de livros que serão
destacados para aqui serem expostas e validar as afirmações que serão ditas.
Palavras-chave: Educação.
Escola. Família. Humanização.
________________________________________
¹ Artigo científico produzido no Curso de
Filosofia e Psicanálise – UFES / EAD, no Pólo de Castelo;
² Atualmente, Professora de Educação Infantil
na rede municipal. Licenciada em Pedagogia. Especializada em Alfabetização e
Letramento. Estudante de curso de Filosofia e Psicanálise.
Introdução
“Educar
– a verdade é que educar é muito
mais que
simplesmente, ensinar. Educar é,
verdadeiramente, libertar. É fazer com que os
alunos se transformem em verdadeiros
cidadãos.”
(Paulo Freire)
Diante do contexto do eixo “a
educação e humanização na atualidade”, falar de uma educação humanizadora é
basicamente falar de uma educação onde os alunos almejam por um futuro melhor e
feliz. Recorrendo a um local para se alimentar
de uma força e se preparar para superar as adversidades. São elas, as escolas
humanizadas e humanizadoras na busca de uma educação pautada pela ética,
sobretudo, transformadora. Inspiremo-nos nas palavras de Rosseau, simplesmente
numa escola incumbida na arte de ensinar a viver:
Que se destine meu aluno à carreira militar, eclesiástica ou à
advocacia; pouco me importa. Antes da vocação
dos pais, a
natureza chama-o para a vida humana. Viver é o que quero
ensinar. Saindo de minhas mãos, ele não será,
concordo,
nem magistrado, nem soldado, nem padre; será o
primeiramente
um
homem(JEAN JACQUES ROSSEAU, 1959).
A
escola é o espaço onde a intervenção pedagógica direcionada promove a produção
do conhecimento. Tendo priorizado o desenvolvimento cognitivo em detrimento a
área afetiva, deixando as lacunas na formação integral do indivíduo. Destacando
a necessidade do profissional da educação estar subsidiado teoricamente e em
uma abordagem emocional/afetiva, bem como a suma importância parceria entre a
família/escola, incumbida na empreitada da construção de educação mais
humanizada e humanizadora.
Os desafios no
campo da educação contemporâneo, tendo em vista: as grandes transformações
sociais, as novas dinâmicas de relações políticas e culturais, a
internacionalização das comunicações, o avanço da tecnologia, colocam novas
responsabilidades de reflexão e de intervenção social, surge às novas práticas
educativas que vislumbrem a participação e a intervenção conscientes de homens
e mulheres na realidade, tendo como horizonte sua permanente humanização.
Precisamos
buscar a reorganização de saberes de forma crítica e reflexiva para que
possamos enfrentar e minimizar os problemas da humanidade nessa época de
intensas e aceleradas transformações.
Portanto,
vimos que o processo ensino-aprendizagem não se restringe apenas à transmissão
de conhecimento, mas, o que capacita o aluno a aprender as diversas abordagens
dos problemas, e não apenas a transmissão de conteúdos.
Em Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire diz que
todos possuem o “saber”, embora este saber possa ser um tanto parcial e
apresentar-se de forma fragmentada. O oprimido geralmente “sabe”, daí a
importância da motivação para o diálogo e a reflexão. “Educação e investigação
temática, na concepção problematizadora da educação, se tornam momentos de um
mesmo processo (p.102)”.
Não basta ter
como conteúdos as questões sócias atuais, mas, é necessária que se tenha o
domínio de conhecimentos, habilidades e capacidades mais amplas para que os
alunos possam interpretar suas experiências de vida e defender seus interesses.
Nessa tendência
o conhecimento é a parte inseparável da prática social, resultando de trocas
que se estabelecem entre o sujeito e meio natural, social e cultural.
Daí
surge, o professor como mediador e a sua intervenção para levar o aluno a
acreditar em suas possibilidades e, criando condições para que o mesmo venha
observar ao novo conhecimento, permitindo a sua evolução e o amadurecimento
intelectual em relação ao conhecimento.
Em
Pedagogia da Autonomia, no capítulo 1 “não
há docência sem discência” Paulo Freire critica as formas de ensino
tradicionais. Coloca vários argumentos em prol de um ensino mais democrático
entre educador e educando, tendo em vista que somos seres inacabados, em
constante aprendizado. Destacando o professor estar aberto para aprender e
trocar experiências com o educando; pois, vivências dos educandos merecem
respeito. Eis que em seus métodos atuais enfatiza que a curiosidade dos
educando é um aspecto positivo para o aprendizado, sendo um fator importante
para o desenvolvimento da criticidade. O ensino dinâmico desenvolve a
curiosidade sobre o fazer e o pensar sobre o fazer.
Sócrates nos relata que todo indivíduo possui
o saber, que é capaz e basta querer tirar o seu próprio conhecimento dentro de
si.
Possuímos o acesso ao saber por meio de
reminiscências que retomam um saber nato e a forma como isso ocorre é própria
do indivíduo.
Prosseguindo, no capítulo 2 “ensinar não é transferir conhecimento”,
Paulo Freire ressalta ao respeito da autonomia e a identidade do educando.
Estimulando-o a desenvolverem os seus pensamentos. Valer o respeito as
diferenças sem discriminação. Abordando conceitos que são necessários para o
desempenho do bom ensino tendo por conseqüência maior aproveitamento no
aprendizado. A ética, o bom senso, a responsabilidade, a tolerância, a
coerência, a humildade são qualidades de um bom educador. Ele, ainda, aborda a
questão do professor defender seus direitos e condições para exercer a docência
para uma educação melhor com ética e respeito por si e por seus alunos.
Em pressupostos
da teoria do construtivista, segundo Piaget, o conhecimento não pode ser
concebido como algo predeterminado pelas estruturas internas do sujeito (porquanto
estas resultam de uma construção contínua) nem pelas características do objeto
(já que estas só são conhecidas graças à mediação dessas estruturas). Todo
conhecimento é uma construção, uma interação, contendo um aspecto de elaboração
novo.
A idéia
de humanização da educação e da escola procede ao mesmo o processo e produto,
idealizada e conquistada de um grande projeto de mútuas determinações e
radicais lutas de educadores transformadores.
É determinada
como processo, a ação diária nas escolas, nas aulas, nas reuniões, no trabalho
pedagógico, valendo-se dos princípios da igualdade, da convivência fraterna, da
solidariedade ativa, da reciprocidade, para a promoção de um mundo mais justo e
humano. “Vê-se a necessidade de despertar a consciência de que todo ser humano
é sempre agente transformador do mundo e que essa ação deve ser dirigida no
sentido, de uma busca pela melhoria do ambiente e das pessoas” (ANTUNES, 2004,
p.47).
A educação obteve uma expressão muito forte
para a renovação pedagógica, tornando-se conhecida como uma educação popular.
Paulo
Freire nos alerta que a educação não pode ser conteudista e nem transmissível.
Combatendo a idéia de um professor ‘ensinante’. Propondo uma educação
dialógica, onde não combina como depósito de conhecimentos alienantes ou
críticos, que são aplicados através de conteúdos e lições às pessoas, como se
fossem conta bancária.
CONCEITO DE INTERSEÇÃO
Na
Matemática, o conceito de interseção designa os elementos comuns entre dois
conjuntos. Por analogia, Lúcio Packer – criador da Filosofia Clínica –
denominou de interseção aquilo que compõe o campo comum entre estruturas de
pensamento. Em outras palavras: correspondem àquilo que há de comum entre duas subjetividades¹.
Não
há processo de ensino-aprendizagem sem intervenção.
Todavia, se
não existir algo de comum entre a subjetividade do professor e a do aluno, a
questão do ensino ficará comprometida. De alguma forma, é preciso que o aluno
goste do professor. São necessários que existam, pelo menos, alguns pontos em
comum. Eis, que o afeto é o “cimento” do processo de aprendizagem.
Protágoras
disse: “O homem é a medida de todas as coisas.” A conseqüência
imediata de cada um ser a medida de si mesmo é a noção de que cada um é
absolutamente único. Para dizer que eu consiga estabelecer o mínimo de
interseção com meu aluno, é necessário que eu conheça um pouco sobre como ele
funciona (sua história, seus valores etc). Sendo necessário conhecer a sua
subjetividade. Sabendo disso, poderei ter uma interseção e, por conseguinte,
uma melhor qualidade de trabalho.
Portanto, se
pretendermos transmitir uma mensagem aos nossos alunos, se tem um projeto
pedagógico para ser materializado, necessitamos do outro – no caso o aluno –
nos escute. Se a mensagem não for agradável, conseqüentemente, ele não nos
ouvirá. Por isso, eis a importância da interseção.
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¹Lembre-se
de que subjetivo é aquilo que depende do ponto de vista do sujeito. Como a
liberdade é inerente ao ser humano, podemos afirmar que cada um possui uma
subjetividade que é absolutamente única.
A
CRISE DA MODERNIDADE E A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO
A Modernidade
está em crise, porque as quatro grandes instituições, nas quais ela se apoiou,
estão em crise: Família, Igreja, Escola e Estado. Sabemos que estes modelos não
estão mais vigorando. Alguns, numa atitude saudosista, querem ainda manter ou
trazer à atualidade aquilo que foi bom no passado. Não é fácil, porque há novos
paradigmas na realidade que nos cerca. Tais paradigmas estão dentro do que hoje
alguns filósofos já chamam de pós-modernidade.
A crise da
Família é a crise das relações entre o homem e a mulher. Como o patriarcalismo
dá sinais de esgotamento, a emancipação feminina afirma-se. Isso nos obriga a
encararmos a questão da Família e das relações de gênero por outra ótica:
segundo a Igreja. As igrejas históricas contavam com o anteparo com consenso
social. Isso não acontece mais. Vivemos numa sociedade pluralista, uma
sociedade em que as crenças são tão variadas quanto possível e não têm mais
força para se impor como uma espécie de teologia com anteparo estatal, como
aconteceu no período medieval, ou mesmo na ascensão dos Estados Modernos na
Europa, que sustentaram o Protestantismo.
Martinho Lutero só não foi parar na fogueira
da Inquisição graças aos príncipes europeus, que estavam interessados em romper
com a tutela do Vaticano. E os Estados europeus somente adquiriram autonomia
porque buscaram legitimação religiosa no Protestantismo nascente. Tivesse o
Papa assegurado sua hegemonia, Lutero teria ido para a Inquisição. Hoje, essa
crise é provocada pelo fenômeno da globalização, que faz com que o mundo se
transforme numa pequena aldeia, de tal maneira que as várias modalidades de
crenças religiosas possam ser intimamente conhecidas por povos entre os quais
elas não têm raiz, como é o caso do Budismo e o Islamismo.
A Escola está em crise, porque nada é mais
cartesiano e newtoniano do que essa instituição, hoje. Se os paradigmas da
modernidade entraram em crise, a escola também entra em crise. Não somos
preparados para prestar primeiros socorros, para fazer coisas absolutamente
triviais do nosso cotidiano, porque a escola separa a cabeça das mãos, não nos
abarca na totalidade, na formação do ser, como tal, para a vida. Ela dá
instrumentos de compreensão e modificação da natureza, que constituem a cultura,
mas não propriamente de uma interação com a natureza.
Sabemos que é notório que, hoje, exista toda
uma luta para a superação dessa crise. A superação desse problema será o
resultado do trabalho de todos nós.
O PAPEL DA EDUCAÇÃO
A educação do
jovem no século 21 tem se tornado algo muito difícil, devido à ausência de
modelos e de referenciais educacionais. Os pais de ontem mostram-se perdidos na
educação das crianças de hoje. Estão cada vez mais ocupados com o trabalho e
pouco tempo dispõem para dedicarem-se à educação dos filhos. Esta, por sua vez,
é delegada a outros, ou em caso de famílias de menor poder aquisitivo, os
filhos são entregues à própria sorte.
Os pais não
conseguem educar seus filhos emocionalmente e, tampouco, sentem-se habilitados
a resolver conflitos por meio do diálogo e da negociação de regras. Optam
muitas vezes pela arbitrariedade do não ou pela permissividade do sim, não
oferecendo nenhum referencial de convivência pautado no diálogo, na
compreensão, na tolerância, no limite e no afeto.
A escola
também tem se mostrado inabilitada a trabalhar com afetividade. Os alunos
mostram-se agressivos, reproduzindo muitas vezes a educação doméstica, seja por
meio dos maus-tratos, do conformismo, da exclusão ou da falta de limites
revelados em suas relações interpessoais.
Os professores
não conseguem detectar os problemas e, muitas vezes, também demonstram desgaste
emocional com o resultado das várias situações próprias do seu dia
sobrecarregado de trabalhos e dos conflitos em seu ambiente profissional.
Muitas vezes, devido a isso, alguns professores contribuem com o agravamento do
quadro, rotulando com apelidos pejorativos ou reagindo de forma agressiva ao
comportamento indisciplinado de alguns alunos.
O que a família pode fazer?
Não há receita
eficaz de como educar filhos, pois cada família é mundo particular, com
características peculiares. Mas, apesar dessa constatação, não se pode cruzar
os braços e deixar que as coisas aconteçam, sem que os educadores (primeiros
responsáveis pela educação e orientação dos filhos e alunos) façam algo a
respeito.
A educação
pela e para a afetividade já é um bom começo. O exercício do afeto entre os
membros de uma família é prática primeira de toda educação estruturada, que tem
no diálogo o sustentáculo da relação interpessoal. Além disso, a verdade e a
confiabilidade são os demais elementos necessários nessa relação entre pais e
filhos. Os pais precisam evitar atitudes de auto proteção em demasia, ou de
descaso referente aos filhos. A atenção em dose certa é elementar no processo
evolutivo e formativo do ser humano.
O
que a escola pode fazer?
Em relação à escola, em primeiro lugar, deve
conscientizar-se de que esse conflito relacional já é considerado um problema
de saúde pública. Por isso, é preciso desenvolver um olhar mais observador
tanto dos professores quanto dos demais profissionais ligados ao espaço
escolar. Sendo assim, deve atentar-se para sinais de violência, procurando
neutralizar os agressores, bem como assessorar as vítimas e transformar os
espectadores em principais aliados.
Além disso, tomar algumas iniciativas
preventivas do tipo: aumentar a supervisão na hora do recreio e intervalo;
evitar em sala de aula menosprezo, apelidos, ou rejeição de aluno por qualquer
que seja o motivo. Também se pode promover debates sobre as várias formas de
violência, respeito mútuo e a afetividade, tendo como foco as relações humanas.
Mas tais assuntos precisam fazer parte da
rotina da escola como ações atitudinais e não apenas conceituais. De nada
valerá falar sobre a não violência, se os próprios profissionais em educação
usam de atos agressivos, verbais ou não, contra os seus alunos. Ou seja,
procurar evitar a velha política do “faça
o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
O
PROJETO FILOSÓFICO DE NIETZSCHE EDUCADOR
Sua máxima
era: “Se quiser ser um homem forte, torne-se mestre de um único objetivo,
insista no seu trabalho.”
Entendemos que
se nós, professores, tivermos clareza de nossa ação docente, se tivermos
convicção do que queremos como educadora essa máxima passa a constituir-se um
valor fundamental. Porque para atingirmos nossos objetivos, o trabalho passa a
ser imprescindível.
Quando temos a
consciência de que não nos estamos colocando como mero instrumento servil nas
mãos de outrem e que desejamos contribuir na formação de nossas crianças, para
que isso também seja uma realidade para elas, compreenderemos que nosso
trabalho não será alienado, e que nossas alegrias não serão alegrias egoístas e
passageiras. Trabalharemos muito, porque teremos consciência do que ensinamos
para quem ensinamos, e por que ensinamos.
Os dois últimos
parágrafos podem ser constatados nas palavras de Nietzsche.
Em Leipzig, limitei-me a observar
como se ensina, como se transmite aos jovens o me todo de uma ciência. Também
me esforcei em aprender como deve ser um mestre, e não estudar apenas o que se
estuda na universidade; meu objetivo é tornar-se um mestre verdadeiramente
prático e, antes de tudo, despertar nos jovens a reflexão e a capacidade
crítica pessoal, indispensável para que eles não percam de vista o porquê, o
que e o como de uma ciência. (NIETZSCHE, apud
DIAS,1991,p.26).
A partir das observações que fez
da situação do ensino do seu tempo, Nietzsche passou a fazer duras críticas ao
projeto curricular praticado. Dizia que o excesso de um ensino de História
voltado puro e simplesmente para os fatos do passado não contribuíam em coisa
alguma na formação da cidadania do povo alemão. Deve-se abominar o ensino que
não vivifica, e o saber que esmorece nossa atividade vital.
O homem deve
aprender a viver, e somente se utilizar da História quando ela estiver á
serviço da vida. O preceito acerca do qual Nietzsche pretendia educar seus
alunos era: “É preciso agir e viver para
aprender e compreender.” Por conta de sua compreensão, o ensino, educação e
cultura são inseparáveis. A Educação deve contribuir para formar indivíduos
aptos a exercer plenamente todas as potencialidades de seu espírito. Dessa
forma, a educação estaria contribuindo para criar uma humanidade rica e
transbordante de vida.
CONCLUSÃO
O que se pode observar é que o ser humano
desde o nascimento é carente de cuidados e afeto, o seja, é inerente ao sujeito
a necessidade da manifestação de carinho e amor, pois todos de uma forma
complexa precisam receber afeto para assim, também poder demonstrar o mesmo,
principalmente na primeira infância que é onde o indivíduo está em formação de
caráter e conhecimento de mundo, construindo assim a sua identidade assim a sua
identidade, tentando entender o universo a sua volta.
Chalita (2001) relata que, a falência da
instituição familiar passou a ser algo comum, infelizmente, onde separação dos
cônjuges passou a ser algo corriqueiro. Com isso, os filhos passaram a ficar de
lado, tornando-se seres solitários. Com tanta mudança, a família moderna passou
a conviver com a falta de amor, e isso em numerosos casos.
No
entanto, por mais que o professor esteja bem preparado para exercer o seu
papel, em hipótese nenhuma a escola poderá suprir a falta da família e
principalmente a carência gerada por esta ausência. Todos os familiares que
estão próximos a este aluno são responsáveis por seu desenvolvimento, devendo
assim, participar continuamente, pois nem sempre a escola consegue atingir seu
objetivo, devido à agressividade, droga e violência que cercam as escolas.
Assim a afetividade também se faz fundamental
quanto à relação professor/aluno, sendo uma grande aliada no desenvolvimento do
aluno no âmbito escolar. Mas, que fique claro, a afetividade é um caminho a ser
trilhado e conquistado dia a dia, tanto por seus professores quanto por seus
familiares, pois não se deve esquecer que o aluno precisa de cuidados, mas
também e principalmente necessita de afeto, pois é importante saber que é amado
e cuidado.
Portanto, é importante ressaltar que seja
inserido ao sujeito desde o nascimento o afeto, para que ele tenha o
conhecimento de que é alguém querido e também possa demonstrar este sentimento
com o mundo a sua volta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES,Celso.Professores
e professauros: reflexões sobre a aula e prática pedagógica diversas. 2 ed.
Petropólis, RJ: Vozes, 2008.
CHALITA, Gabriel. Educação:
A solução está no afeto. São Paulo: Editora Gente, 2001.
DEMO, P. A educação
do futuro e o futuro da educação: 2005.
DIAS, R.M. Nietzsche
educador. São Paulo: Scipione, 1991.
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da Autonomia: saberes necessárias à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
____________. Pedagogia
do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
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Acesso em: 09/11/17.
IMBERNOM, F.&COL. A
educação no século XXI. Porto Alegre, 2000.
WWW.filosofiaclinica.com.br
Acesso em: 04/11/17.
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